Da mesma forma, Cristo não tomou para si a glória de se
tornar sumo sacerdote, mas Deus lhe disse: "Tu és meu Filho; eu hoje te
gerei". E diz noutro lugar: "Tu és sacerdote para sempre, segundo a
ordem de Melquisedeque". Durante os seus dias de vida na terra, Jesus
ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com lágrimas, àquele que o podia
salvar da morte, sendo ouvido por causa da sua reverente submissão. Embora
sendo Filho, ele aprendeu a obedecer por meio daquilo que sofreu; e, uma vez
aperfeiçoado, tornou-se a fonte de eterna salvação para todos os que lhe
obedecem, sendo designado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de
Melquisedeque. Hebreus 5:5-10
Às vezes tenho impressão que a ideia de submissão caiu em
completo desuso na minha geração, e nas que estão vindo. Uma geração sem
limites, precoce, de famílias quebradas, etc. Perguntou-me se por reflexo do
período da ditadura e do Woodstock nossos pais perderam o controle caindo no
extremo oposto da submissão.
O contexto familiar, sociocultural contribui muito para a
ideia que temos de autoridade, obedeceria, submissão. A visão que temos sobre o
assunto está diretamente ligada à forma como nos relacionamos com Deus. Se
formos insubmissos e desobedientes às figuras de autoridade aqui na terra
também o seremos para com Deus.
Jesus é nosso padrão de conduta, Ele é o modelo! Fico
incomodado com esse texto, incomodado em ver como somos rebeldes a Deus quando
deixamos de seguir o padrão de Jesus que sendo o Cristo, o escolhido, foi um
homem de oração e aprendeu a ser obediente pelas coisas que sofreu. Será que
temos seguido esse padrão?
A submissão começa quando deixamos aquilo que mais nos
agrada para termos uma vida de oração, e Deus falando a nós e pelas coisas que
sofremos vai nos moldando a imagem de Cristo.
Passamos tanto tempo na escola para aprender as ciências
exatas, biológicas, humanas, enfim. Quem de nós vai estar disposto a entrar na
escola da submissão?
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